Ausência como presença

Por Francis Kanashiro Meneghetti

A ausência pode ser uma forma de presença.

Uma palavra não dita, um carinho não feito, um elogio não realizado, um amor não declarado podem doer mais do que tudo que já realizamos de errado.

A ausência é muito mais que tempo perdido. É a própria ausência do tempo em nossas vidas.
Por isso, hoje deve ser dia da presença. Quem você irá elogiar? Quem irá abraçar? Quem irá ouvir de você um “eu te amo”?

Quando se procura pelo tempo perdido, não se consegue achar além de arrependimento, muitas vezes. O tempo não para, mas sempre pune os distraídos, os ingratos, os covardes, os ausentes. Ontem, hoje e amanhã devem ser sempre o agora do tempo que nunca se ausenta. Vamos fazer da presença o permanente instante de nossas vidas. Por isso, meus amigos, posso dizer que amo vocês, seja para sempre ou apenas neste breve instante, ou seja, nessa eternidade chamada presença!


Francis Kanashiro Meneghetti é Doutor em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professor pelo Programa de Pós-Graduação em Administração e Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

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