Fonte: Foto de Brett Sayles no Pexels. Mateus Filipe de Lima Pelanda¹ Manoel Wenceslau Leite de Barros (1916–2014) foi um poeta brasileiro que, em várias de suas poesias, trazia um novo sentido para coisas desapercebidas, ou vistas como banais, mundanas. Para fazer isso, Manuel brincava com as palavras ao mudar a construção sintática das frases, também criando verbos,... Continuar Lendo →
Menina, estamos sozinhos no mundo
Rafaela Mota Ardigó¹ Faz pouco mais de quinze anos agora. O livro, escondido entre peças baratas e comerciais de uma biblioteca itinerante era “Memórias de minhas putas tristes”. Reconheço que o abracei naquele momento mais por curiosidade, - assumo que o autor era, para mim, um ilustre desconhecido apesar se sua vasta fama. À época,... Continuar Lendo →
Literatura e afetos – ou que efeito tem sobre nós a prosa, e o verso
Raquel Furtado¹ “O poeta é um fingidor…” Assim começa um pequeno poema de Fernando Pessoa, chamado Autopsicografia. No entanto, muitas pessoas dele conhecem apenas a primeira estrofe, que traz uma percepção sobre quem escreve: O poeta é um fingidor Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. Mais... Continuar Lendo →